5 de nov. de 2009

Hoje preciso escrever por me sentir triste... Sinto um vazio que não sei explicar, fico horas a fio tentando encotrar o que me falta, o que me angustia... Sinto uma melancolia sem explicação, uma sensação de perda...
Não gosto quando meu espirito anda inquieto, sempre vem algo ruim pela frente... E o pior de tudo é não identificar o que estar por vir...
Engraçado, nesse momento me sinto extremamente só, um gosto de solidão apesar de todos estarem por perto... Sinto vontade de fazer tudo, agarrar o mundo com minhas mãos e ao mesmo tempo me esconder de tudo, de todos... Dificil explicar...rsrsrs Bem contraditorio.
Sinto como se estivesse parada no tempo a espera do "acontecimento", tentando descobrir qual a missão a cumprir e acabo escutando só o silencio em resposta a tantas perguntas que me afligem...
Queria conseguir colocar em palavras tudo que sinto nesse exato momento, mas as palavras não se juntam para formarem as frases...

Ana Carolina

Um comentário:

Anônimo disse...

Não sei de quem é o autor, mas recebi e achei lindo e dedico a vc:

FLORES PERDIDAS
Até para as abelhas os tempos estão difíceis.
Com a derrubada das matas, flores silvestres desaparecem.
Elas tiveram que procurar outra matéria-prima para substituir o néctar.
E a encontraram nas feiras, nos lugares onde há vendedores de cana,
de melado, de doces.
Recolhem os restos do açúcar industrializado pelo homem
e com ele conseguem continuar produzindo mel.
Não tão puro, mas de qualquer maneira,
é o mel que só elas podem fazer.
Quantas vezes para nós, também,
todas as matas estão destruídas,
todas as flores estão perdidas.
Uma decepção, um desgosto, um fracasso,
uma desgraça, podem nos tornar amargurados.
Perdemos nossa flor, nossa fonte de doçura,
o que tornava nossa vida feliz, útil, importante ou apenas agradável.
Nesse momento, temos que imitar a disposição das abelhas
e usar o que encontramos ao nosso alcance: uma palavra, um livro,
uma prece, uma lembrança, um sorriso.
Procurando bem, sempre acharemos um resto de compreensão;
uma sobra de carinho.
Uma coisa é certa: sempre acharemos quem precise de tudo isso ainda
e muito mais do que nós.
O importante é que continuamos produzindo o nosso “mel” que é mais doce do que o das abelhas
e que somente nós podemos fabricar, com a ajuda de DEUS: A ESPERANÇA.